Loading ...
Pesquisar
Close this search box.

Parque Estadual de Ibitipoca – Circuito das Águas

Parque Estadual de Ibitipoca – Circuito das Águas

O Parque Estadual de Ibitipoca ficava muito próximo do chalé que estávamos hospedados (Chalés Alternativa). O parque abre às 7h e tem limite de visitação (até 800 pessoas no feriado, e até 300 nos dias de semana). Bom, nos feriados mais movimentados, como Carnaval, por exemplo, acredito realmente que seja necessário chegar bem cedo para conseguir entrar. Nesse feriado de 7 setembro, chegamos por volta das 8:30 e entramos sem problemas. O ingresso custa R$ 20,00 por pessoa. Tem limite de carros para estacionar bem pequeno (em torno de 30). Mas na frente do parque, tem uma rua bem extensa, onde é possível deixar o carro tranquilamente.

O Parque é organizado em 3 circuitos: das Águas (5km), do Pião (11km) e Janela das Águas (16km). De um modo geral, as trilhas não são de dificuldade elevada, não. Os caminhos são todos muito bem sinalizados, muitos com corrimão e escadas seguras; grande parte dos caminhos são largos e eventualmente encontrávamos funcionários do parque circulando e orientando. O que foi muito bacana é que apesar dessa estrutura implementada artificialmente para melhor segurança do passeio, isso foi feito de forma bem pontual, de modo que a natureza original foi preservada, permitindo um turismo de total integração com o mosaico de espécies e características geológicas da região. A poucos metros da entrada, o Centro de Visitantes é o 1o ponto de parada, com banheiros, bebedouros, lojinha e centro de informação com mapas e apresentação dos principais pontos de visitação do parque.

entrada-parque-estadual-ibitipoca1
Entrada do Parque Estadual de Ibitipoca
Início da caminhada pelo Parque Estadual de Ibitipoca
Início da caminhada pelo Parque Estadual de Ibitipoca
Centro de Visitantes
Centro de Visitantes

É recomendado reservar 1 dia para cada circuito. Como só tivemos esse dia para turistar no parque, escolhemos o Roteiro das Águas, que trouxe experiências indescritíveis, descortinando paisagens únicas da zona da mata mineira (Serra da Mantiqueira). Em meio a planaltos e campos, o percurso dos rios entre tantas rochas trazem cachoeiras fantásticas, com água de coloração mel por conta do tipo de rochas e decomposição do solo nos rios que atravessam o parque.

Começamos a rota caminhando um pouco até chegar na Gruta dos Anjos, uma espécie de pequena caverna. O encontro daquelas rochas enormes com as raízes das árvores formou um cenário incrível:

Entrada da Gruta dos Anjos
Entrada da Gruta dos Anjos
Gruta dos Anjos
Gruta dos Anjos
Gruta dos Anjos
Gruta dos Anjos

Saindo da Gruta dos Anjos, seguimos até o relógio do sol e, de lá, para a Prainha. Ali também era interseção de trilhas, onde se localizava o único restaurante do parque. Há também uma lanchonete em outro ponto, mas o que é mais comum nesses tipos de passeio é abastecer uma mochila com lanches para deixar o almoço para o final do dia, preferencialmente na Vila que tem diversas opções, com preços melhores.

Trilha para a Prainha
Trilha para a Prainha
Prainha
Prainha
Prainha
Prainha

Chegando na Prainha, encontramos aquelas águas com coloração típica, uma pequena ponte e a 1a pequena queda dágua do circuito.

Prainha
Prainha
Prainha
Prainha

Pouco mais de 500m, chegamos no Lago dos Espelhos. Antes, passamos pelo Lago Negro, Ducha e Rio do Salto. Todos esses pontos eram fantásticos. É possível parar em qualquer um deles para piquenique. Todos esses tinham espaço para descansar e simplesmente contemplar/curtir cada cantinho do parque. Se o tempo favorecer ou vc for simplesmente do tipo que não se incomoda com água gelada, é possível tomar um bom banho de rio pois as águas são bastante tranquilas e com nível baixo.

Trilha para a Ducha, Lago Negro e
Trilha para a Ducha, Lago Negro e Rio do Salto
Rio Salto
Rio do Salto
Ducha
Ducha
Lago Negro
Lago Negro
Trilha para o Lago dos Espelhos
Trilha para o Lago dos Espelhos

Lago dos Espelhos
Lago dos Espelhos



 

Saindo Lago dos Espelhos, continuamos seguindo as placas indicando a Gruta do Monjolinho. Só então percebemos que não era mais a rota das Águas, mas sim do Pião. A gruta era linda e valeu a pena. Receosos com o tempo, retornarmos em direção à Cachoeira dos Macacos.

Trilha para a Gruta do Monjolinho
Trilha para a Gruta do Monjolinho
Trilha para a Gruta do Mojolinho
Trilha para a Gruta do Monjolinho
Gruta do Mojolinho
Gruta do Monjolinho

 

A cada mirante, era um cenário mais bonito que o outro. Fizemos a trilha, parando nos mirantes, caminhando pela parte superior.

Trilha Mirante Cachoeira dos Macacos
Trilha Mirante Cachoeira dos Macacos
Trilha Mirante Cachoeira dos Macacos
Trilha Mirante Cachoeira dos Macacos
Mirante para a Prainha
Mirante para a Prainha
Mirante Cachoeira dos Macacos
Mirante Cachoeira dos Macacos
Mirante Cachoeira dos Macacos
Mirante Cachoeira dos Macacos
Mirante Cachoeira dos Macacos com vista para a Ponte de Pedra
Mirante Cachoeira dos Macacos com vista para a Ponte de Pedra

 

Do Mirante da Cachoeira dos Macacos, descemos até a Cachoeira dos Macacos, cruzando pedras e rios, até encontrar uma das mais lindas quedas d’água do parque:

Trilha para a Cachoeira dos Macacos
Trilha para a Cachoeira dos Macacos
Trilha para a Cachoeira dos Macacos
Trilha para a Cachoeira dos Macacos
Chegando na Cachoeira dos Macacos
Chregando na Cachoeira dos Macacos

Cachoeira dos Macacos
Cachoeira dos Macacos



 

Saindo da Cachoeira dos Macacos, fomos até a Ponte de Pedra, ver de perto o que já tínhamos observado lá dos mirantes.

Ponte de Pedra
Ponte de Pedra
Ponte de Pedra
Ponte de Pedra

ponte-de-pedra-03

I n c r í v e l!!

Então, seguimos até o Paredão de Santo Antônio e Lago das Miragens, onde os reflexos das águas espelhavam no paredão acima. Foi o momento de simplesmente deitar naquelas pedras e sentir toda a energia das rochas e águas.

Lago das Miragens
Lago das Miragens
Paredão de Santo Antônio
Paredão de Santo Antônio

Retornamos, seguindo para a saída do parque. Todo o caminho foi acompanhado pelas paisagens exuberantes do planalto mineiro. O final da rota terminava numa lanchonete, também com banheiros e duchas para banho. Lanchamos ali e voltamos, já em ritmo um pouco mais acelerado, receando escurecer.


Lanchonete do Parque Estadual do Ibitipoca
Lanchonete do Parque Estadual do Ibitipoca

A neblina já tomava conta e aquele frio retornou. Foi um passeio mais do que especial! Era cerca de 17:30 e voltamos ao chalé para nos aprontarmos e curtir a noite no vilarejo.

Saída do Parque Estadual de Ibitipoca com Neblina
Saída do Parque Estadual de Ibitipoca com Neblina
Saída do Parque Estadual de Ibitipoca
Saída do Parque Estadual de Ibitipoca

 DICAS

Clima
Nesse período, conforme comentamos no post anterior, chegamos num frio congelante, com muita neblina. Ao longo do dia, ela foi atenuando, abriu um sol por poucas horas (o que foi suficiente para nos queimar) e, ao entardecer, lá estava toda aquela névoa de volta. Prepare-se. São muitos microclimas, com todas as estações em um único dia.

Mochila
O item primordial para o passeio é uma mochila completa.  Além de lanches, água, uma toalha/havaianas, filtro solar, repelente, canga, capa de chuva e lanterna. Escolha preferencialmente uma mochila com bastante espaço interno para comportar as roupas de frio que estiver usando conforme o clima esquentar.

Lixo
Se não havia quiosques, também nao havia lixeiras; por isso leve um saco de papel de mochila pra juntar todo o lixo ao longo do passeio. No final, na lanchonete, tem lixeiras.

Comida
Realmente tem apenas 1 centro com banheiros e 1 restaurante/lanchonete, situados inevitavelmente distantes do percursos maiores das trilhas. Por isso, sugerimos separar frutas, barrinhas, biscoitos doces, salgados, isotônicos.

Banheiro/Ducha
Havia banheiro no Centro de Visitantes e no restaurante/lanchonete. A lanchonete fica na interseção das trilhas, no percurso final.

Dificuldade das trilhas
Conforme narramos, a estrutura do parque é ótima e fizemos todo o passeio com nossos 2 filhos, de 6 e 8 anos. Logo, não é realmente difícil, mas é bom ter algum preparo físico. Ou, fazer toda a rota devagar, no seu ritmo, para que não haja nenhum impacto.

Compartilhe:

Veja também: