Puerto Iguazu foi tão agradável que voltamos neste nosso 4o dia de turismo para aproveitar a cidadezinha da província de Misiones.
Manhã em Foz do Iguaçu
Pela manhã, tínhamos participado da tertúlia na CEAEC, conforme descrevemos no post anterior. De lá, voltamos à Foz para visitar alguns pontos que restavam – também comentados no post anterior : Templo Budista e Zoológico. Como sabíamos que Puerto ficava fechado de 14h até as 16h para a sesta, lanchamos na Oficina do Sorvete (em Foz) e seguimos para Aduana Argentina. Foi o tempo de chegarmos no centro de Puerto Iguazu.
Vale um parêntese para recomendar estes 2 lugares para comer em Foz do Iguaçu:
*A Oficina do Sorvete $$, além do buffet super variado de sorvetes, tem lanches muito saborosos, baguetes saudáveis a partir de R$ 6,00. Fica na Av: Jorge Shimmelpfeng, outra muita famosa que concentra diversos restaurantes
*Restaurante Tramontin $, com comida caseira saborosa e baixo custo. Fica nas proximidades, um buffet a quilo (balança livre caso opte pela taxa fixa de R$ 12,50) na Quintino Bocaiúva (cruzando a Avenida Brasil)
Duty Free

Antes da Aduana, tem a entrada para o Duty Free de Foz do Iguaçu (um grande shopping para compra de importados a quase 50% mais barato). Este Duty Free é um dos maiores do mundo. Atente-se para o limite de U$ 300,00. Acima disso, pode ser taxado em 40%. Vale lembrar que no Aeroporto de Foz Iguaçu, a Receita Federal fiscaliza as bagagens antes mesmo dos passageiros entrarem na sala de check in. Se o interesse for por comprar eletrônicos, talvez prefira o Paraguai. Vamos falar sobre Ciudad del Este no próximo post.
Turismo em Puerto Iguazu
Chegando em Puerto, já sabíamos das feirinhas, lojinhas, artesanatos, do pólo gastronômico que ferve à noites com pubs, lounges e restaurantes. A noite anterior tinha sido especial ao passearmos pelas ruelas até optar pelo La Vitrina, que tinha como carro-chefe a tábua de carnes – Degustación de Carnes – com diversos tipos de cortes a 190 pesos (+ou- R$ 50)
Mas a cidade vai muito além do centrozinho…fomos adentrando de carro até vislumbrar uma orla, bastante organizada, com ciclovia e praças, até chegar no Hito 3 Fronteras (ou seja, o marco das 3 fronteiras, da Argentina). Muito diferente do Brasil, o marco deles era cercado por um comércio de artesanato, quiosques e mirantes privilegiados por ângulos diferentes do que vimos em Foz. Em determinado ponto da orla, é possível contratar passeios de barco pelo Rio Iguazu até a vista dos 3 marcos, podendo estender até o Paraguai.
Esta orla (margeando o Rio Iguazu, do alto, vale dizer) acaba numa praça que fica a poucos metros do centrozinho. Se estiver sem carro, e tiver boa disposição, poderá caminhar por um dia inteiro e experimentar o turismo pela cidadezinha de uma forma ainda mais intensa.

La Aripuca
Na estrada, vimos placa para La Aripuca. Seguimos as placas e chegamos sem problemas. Já tinha encontrado menção a ela no site de agência de turismo. O passeio foi cotado a R$ 200,00 por pessoa. Chegamos com bastante tranquilidade (pagando a diária de R$ 134,00 no carro), passando o dia em Puerto e voltando à noite com total liberdade, vale dizer.
La Aripuca é um centro de cultura indígena (guarani). Ingressso – R$ 8,00. Lá, foi construída a “armadilha” criada pelos índios, porém um tamanho muito maior. Em volta de um grande jardim, temos alguns pontos: lojinha de artesanato indígena, quiosques, centro indígena com artefatos guaranis, loja especializada em pedras, espaços culturais, tudo muito organizado e interessante, convidando a um tour circular. Vale experimentar o sorvete de erva mate e pétalas de rosa! Foi uma experiência única 😉
Noite em Puerto Iguazu
À noite, se não estiver com crianças, a cidade conta com um Cassino pouco antes da Aduana. Além disso, é famoso o Ice Bar (Bar de Gelo), que também fica a poucos km.
No centro gastronômico de Puerto Iguazu, não faltam opções de bares, pubs e restaurantes. O Living Room encantou especialmente pelo estilo lounge, com chaises e um toque de requinte, apesar do ar despojado da cidade, e dos estabelecimentos de um modo geral. Ali é possível escolher 3 a 4 petiscos mexicanos e gastar menos de R$ 100,00. Se estender noite adentro, não falta música. A gorjeta é totalmente opcional (não faz parte da cultura argentina embuti-la na conta). E os “flanelinhas” foram muito cordiais, se oferecendo para fotografar e até mesmo abrir a porta do carro.
Voltamos a Foz sem problemas, a fila é só na entrada para Argentina mesmo.
No dia seguinte, fomos conhecer o Paraguai. Veja o próximo post!